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sábado, 6 de novembro de 2010
Caveirinha laite
Papai cum mamãe ta lá
Naquele lugá só dançano
A festa lá num pode pará
E eu fico de cá só oiano
Aquelas duas cavêra
Na festa nun são as primêra
Qui ali tão festejano.
Aqui eles só brigava
Do outro lado a coisa mudô
A gente vai num leva nada
Do que fizemo nada restô
Nun qué se lembrá do qui fizéro
Pois hoje ali no cemitéro
É cumemorá o novo amô.
Hoje é dia de finado
E lá ta cá sanfona o Gonzagão
As duas cavêra atracado
Relemba na terra o São João
A aligria é contagiante
E eu a quarqué instante
Posso tomém ta ali no salão.
Pruquê eu nun vim aqui pra ficá
Tô a espera da hora aparecê
A minha vêiz de tomém ir pra lá
Pra meus amigo todos eu revê
E tê um dia de finado só pra mim
Aqui nun tem o dia dos qui ta vivim
Inda num sei, eu nun sei pruquê!!!!
To injuado de cê gurduxo
Já xega de tanto colesteró
Só percupo in inxê o buxo
E armentá o doce no glicó
Eu quero é cê u’a cavêra laite
Sem se percupá cum alfaiate
O qui quero é isso aí, é só.
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