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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Oiano a revuada
A sôdade já fez morada
Dento do meu coração
A sabiazinha marvada
Nun mais ligô pra mim não
Todos os dia nas revuada
Fico oiano nas estrada
Pelos céu da imensidão.
Cum meu biquin a rezá
E juntano as minha azinha
Pidí a Deus préla alembrá
Dessa pobre avizinha
Qui pur nun guentá vivê sozin
Foi pra longe fazê seu nin
Onde revua as andurinha.
Vez inquando u’a indurinha
Em meu nin vem visitá
É papo a noite inteirinha
Mais é só pra proziá
Pois a sôdade qui é os monte
Fica de ôio lá no orizonte
Isperano minha sabiá.
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Ah meu querido amigo, sua sabiazinha tá aqui, sempre com você no coração. Nunca me esqueço de você. Só tenho trabalhado e estudado muito. O tempo anda sem tempo. Fiquei muito feliz com esses versos. Estou com saudades. Hoje não dá pra responder aos versos, vou trabalhar para as crianças da minha comunidade, mas voltarei em breve para lhe escrever. Mil beijos. Fica com Deus
ResponderExcluirLindo o seu trabalho, meu caro poeta, e aproveitei a sua imagem da revoada para ilustrar a partida de poetas, que dizem que morrem, mas não morrem, voam...
ResponderExcluirParabéns, quero sempre acompanhar esse seu blog tão importante, de belezas poéticas.
Marciano Vasques