segunda-feira, 1 de março de 2010

Biête pra minha terra natá















Aos povo de minha terra
Nestes verso vô citá
Que o mundo tá leno
O nome deste lugá
Foi aí que eu nasci
Só onze anos vivi
Nun ôtro canto fui morá.

Saí cum tristeza no rosto
Pra Brasília capitá
Mermo de longe a amo
Esta minha terra natá
Sô um poeta do cordé
Tentano ser menestré
Pensano num dia xêgá lá.

Minha cidade natá
Terra do bom café
Este teu filho poeta
Relata tudo que és
É a terra dos gerais
Ilhada de cafezais
Com grãos de ouro nos pé.

Através da Intreneti
Teu nome é elevado
Nos quatro canto da terra
Teu nome já ta citado
Na literatura de cordé
Teu filho tem o papé
De teu nome cê izaltado.

Tua gente é hospitalêra
Tens o maismió São João
Teus jardim têm flores linda
Tão linda desde os botão.
Ah! Se eu pudesse agora
Ia correno sem demora
Para pizá em teu xão.

Oiá pra os dois morro
Imponentes a vigiá
Seno o cartão postal
Tão alto ao níver do már
Sentí seu frio refrescante
E vivê por um instante
A minha cidade natá.

É triste vivê tão longe
Das terra donde se nasceu
Não custuma não sinhô
Pergunte ao peito meu
Finge-se que custuma
E cum a saudade se arruma
Sabeno o quanto sofreu

Remueno as lembrança
Lembro o lampião de gáis
Que Tiré sempre acindia
Para os nosso ancestrais
Saudades das brincadêra
Da infância verdadêra
Que não vorta nunca mais.

Saúdo a famia Ribeiro
Qui vus abraço cum carinho
Cito tia Dadá premêro
Depois João e Brandinho
São muitos para citá
Por isso eu vô pará
Cum Maia no finalzinho.

Desejo felicidades
Pra os filhos que aí estão
Terra de flores e encanto
Estás em meu coração
Assim que junho chegá
Aí eu vou passeá
Pra curti o teu São João.
Airam Ribeiro

Um comentário:

  1. amigo gostei muiiiiiiiiiiiiiiiito. Sou professora e trabalhei suas poesias na sala de aula.
    PARABÉNS!!!

    ResponderExcluir